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Urbanização Mundial e Brasileira 2/2

 Urbanização mundial

 


                        Ao longo dos anos, a sociedade tem sofrido diversas modificações, especialmente no que tange à apropriação do espaço geográfico. Em meados de 1800, a população mundial era praticamente rural, apenas cerca de 3% viviam em áreas urbanas. Contudo, a industrialização marcou toda uma transformação social, modificando por completo a estrutura populacional no mundo todo. O aumento das indústrias, vinculado a um expressivo desenvolvimento tecnológico, fez com que as pessoas migrassem para as cidades à procura de trabalho. Portanto, as oportunidades de emprego nesse período são consideradas fatores atrativos, ao passo que a intensa mecanização do campo era considerada um fator repulsivo.

Por volta de 1950, a população urbana era de, aproximadamente, 746 milhões de pessoas. Em 1950 houve um aumento bastante expressivo, passando-se a 3 bilhões e 900 milhões de habitantes na zona urbana. Atualmente, segundo a Organização das Nações Unidas, cerca de 54% da população mundial vive na zona urbana, e há projeções da organização de que essa porcentagem aumente, em 2050, para 66%, correspondendo a quase 2,5 milhões de pessoas deslocando-se para essas áreas.

Urbanização Brasileira

 


O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção a área urbana. Esse deslocamento, também chamado de êxodo rural, provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para um modelo urbano-industrial. Atualmente, mais de 80% da população brasileira vive em áreas urbanas, o que equivale aos níveis de urbanização dos países desenvolvidos.


Consequências

 

O processo de urbanização, além de ocorrer de forma desigual, não só no Brasil, mas em diversas partes do mundo, dá-se de forma desordenada, apontando então a falta de planejamento. Isso acarreta diversos problemas urbanos de ordem social e ambiental. Veja a seguir alguns deles:

Favelização – Ocupações irregulares nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, serão fruto do grande fluxo migratório em direção às áreas de maior oferta de emprego do país. A falta de uma política habitacional acabou contribuindo para o aumento acelerado das favelas no Brasil.

 

Violência Urbana – Mesmo com o crescimento industrial do país e com a grande oferta de emprego nas cidades do sudeste, não havia oportunidades de emprego o bastante para o grande fluxo populacional que havia se deslocado em um curto espaço de tempo. Por essa razão, o número de desempregados também era grande, o que passou a gerar um aumento dos roubos, furtos, e demais tipos de violência relacionadas às áreas urbanas.

 

Poluição – O grande número de indústrias, automóveis e de habitantes vai impactar o aumento das emissões de gases poluentes, assim como com a contaminação dos lençóis freáticos e rios dos principais centros urbanos.

 

Enchentes – A impermeabilização do solo pelo asfaltamento e edificações, associado ao desmatamento e ao lixo industrial e residencial, fazem com que o problema das enchentes seja algo comum nas grandes cidades brasileiras.

 



Referencias

 

- SOUSA, Rafaela. "Urbanização"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/urbanizacao.htm. Acesso em 26 de junho de 2021.

- TODA MATÉRIA. Globalização. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/urbanizacao-brasileira/. Acesso em: 30 de junho de 2021



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